ARTIGOS



http://www.forl.org.br/imageBank/ouvir5.pdf



DICA: BERÇÁRIOS – TREINAMENTO

Por Rosali Figueiredo
As normas de funcionamento das creches e escolas de educação infantil, entre elas questões relativas à formação mínima e treinamento dos profissionais, costumam ficar a cargo dos estados e municípios, prerrogativa a ser mantida pela nova portaria do segmento no País, instrumento conjunto do Ministério da Educação e da Saúde que entrará em vigor nos próximos meses. “Alguns pré-requisitos continuarão sendo impostos em nível municipal”, acredita Damaris Gomes Maranhão, enfermeira e doutora em Ciências da Saúde pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), professora da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e do Instituto Superior de Educação Vera Cruz.

Independente, no entanto, das exigências que mudam conforme as particularidades de cada região, formou-se um consenso entre os especialistas de que não há como escapar da capacitação periódica dos profissionais que atuam com crianças entre zero e seis anos. Mais do que os cuidados de puericultura, relacionados à alimentação e higiene, as babás, berçaristas e os educadores devem ter “um mínimo de conhecimento” sobre a psicologia infantil, de forma a realizar as atividades rotineiras em prol do desenvolvimento motor, intelectual, afetivo e emocional dos bebês e crianças pequenas, defende a psicóloga Regina Elia, que há 15 anos ministra cursos na área.

Normas do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, por exemplo, apontam a necessidade de “qualificação, habilitação e nível de escolaridade, devendo a mantenedora ter um plano de atualização e aperfeiçoamento dos recursos humanos” (Deliberação 22/97). Há também a exigência de um quadro mínimo de profissionais graduados em nível superior (Normal SuSuperior e Pedagogia) ou Magistério (curso de nível médio). Paralelamente, recomenda-se que cada professor tenha sob sua responsabilidade no máximo seis crianças até os 12 meses e oito crianças entre 12 e 24 meses, aumentando a proporção conforme a evolução da idade.

Mas a diretora do Instituto Superior de Educação de São Paulo (Instituto Singularidades), Gisela Wajskop, especialista em administração na Educação Infantil, acredita que o desenvolvimento na faixa etária até três anos “ainda é pouco valorizada no Brasil”, apesar de ser “de suma importância para a constituição da personalidade infantil”. É preciso, segundo ela, destinar tempo e recursos financeiros para a qualificação dos funcionários e educadores. Para a psicóloga Regina Elia, há cursos na área da Psicologia que chegam a demandar uma carga horária mínima de 200 horas.

“A berçarista tem que ter noção mínima do desenvolvimento infantil, pois às vezes ela fica até oito horas com um bebê, tornando-se co-responsável na formação do ‘eu’ da criança”, justifica. “Existem técnicas e brincadeiras de estimulação na hora da alimentação, do banho, da troca e demais rotinas diárias, em que ela deve contribuir para a formação da autoestima, explorar o conhecimento do corpo e introduzir hábitos de alimentação saudável e higiene”, diz. Não se pode esquecer ainda da parte sensório-motor, pondera, por sua vez, a pedagoga Margaret Pires, parceira de Regina Elia. Entre o 3º ou 4º mês e os dois anos, fase em que fica no berçário, o bebê precisa ser estimulado, de acordo com o seu crescimento, a usar as mãozinhas, sentar, engatinhar, andar e a desenvolver o equilíbrio, o que pode ser feito por meio de brincadeiras, uso de objetos sonoros, música, contação de histórias e diálogos, enumera Margaret. (R.F.)

A Hora da Separação

Ao escolher o berçário, os pais devem estar atentos ao número de bebês por profissional e ao carinho dispensado às crianças

Foto: Getty Images

A licença-maternidade acabou e é hora de deixar o bebê aos cuidados de terceiros, geralmente desconhecidos. Mas como confiar uma criança de quatro meses a pessoas estranhas sem se preocupar ao extremo?

Os primeiros passos para a tranquilidade da mamãe são visitar alguns berçários e sentir se os profissionais que cuidarão do bebê realmente gostam de crianças. "Essa deve ser a prioridade na hora da escolha. Os pais têm que observar se as pessoas dentro do berçário amam o mundo infantil, se estão ali por afinidade, não só pelo salário. E isso dá para sentir nas visitas e nas entrevistas", orienta Margaret Pires, pedagoga pós-graduada em Distúrbios da Aprendizagem e sócia-diretora pedagógica da Escola Psicológica Regina Elia, em São Paulo.

Durante as visitas, os pais também devem prestar atenção nas instalações: se há um berço para cada criança, se as áreas são divididas e arejadas, se o ambiente oferece segurança aos bebês, se há rampas no lugar de escadas e se os bebês ficam separados por faixa etária. "É ideal que cada berçarista cuide de até três bebês e que eles sejam separados entre menores de um ano, a partir de um ano e até dois anos. Cada fase tem necessidades específicas e exige cuidados diferenciados. Além disso, crianças acima de um ano já desenvolveram algumas doenças típicas da infância e possuem mais anticorpos", explica.

Na cozinha e no banheiro, a atenção deve ser redobrada com a higiene. "As banheiras devem ser esterilizadas e os materiais de cada bebê, guardados separadamente", recomenda Margaret.

Pensando em tudo
Foto: Getty Images
Conferidos esses itens, é hora de verificar a qualificação das profissionais que cuidam dos bebês. "O melhor é que sejam professoras, pois elas poderão, além dos cuidados básicos, realizar atividades que ajudem no desenvolvimento físico e emocional do bebê. Se não tiverem essa formação, é preciso que tenham curso de berçarista, sempre com reciclagem e treinamento constantes", reforça a pedagoga.

Geralmente considerados menos importantes, os brinquedos não devem passar despercebidos. É preciso checar as condições dos objetos, conferir se estão de acordo com a faixa etária e se são educativos e estimulantes. "Os bebês não precisam apenas de um cuidador, alguém para trocar fraldas e colocar para dormir. Eles precisam ser estimulados enquanto estiverem acordados, ouvir histórias, músicas, interagir".

Mais uma dica da especialista é aproveitar a visita para conhecer a rotina do berçário, verificar como os responsáveis recebem os pais no dia a dia e conferir como é feita a adaptação do bebê ao local. "No início, o bebê deve ficar poucas horas no berçário, até se acostumar. Se possível, a mãe deve estar presente nos primeiros dias e se afastar por pequenos períodos", recomenda Margaret.

Outro ponto de atenção deve ser a hora da despedida entre pais e bebê, que não pode ser feita de forma brusca ou às escondidas. "Não se pode esconder a criança para os pais irem embora. Mesmo que ela chore e fique agitada, é preciso mostrar a segurança da mãe ao transferi-la para quem cuidará dela. O bebê entende as coisas, só não fala", conclui.

Dose Dupla


Foto: Getty Images

A maioria dos itens indicados pela especialista foi observada por Helena Costa Castro, mãe de Henry, de três anos, e de Yasmim, de 10 meses; ambos estão matriculados no Colégio Jesus Maria José, zona sul de São Paulo.

Na hora de decidir a escola do primogênito, então com dois anos, Helena visitou cerca de quatro instituições, experiência que facilitou a escolha do berçário para a caçulinha, aos sete meses. "Foram duas fases diferentes. Quando comecei o processo com o Henry, busquei um colégio que alinhasse qualidade e preço. Na vez da Yasmim, eu já tinha referências e aproveitava as idas à escola com o Henry para observar a rotina do berçário", conta.

Para definir o local ideal para a filha, Helena observou a formação dos profissionais, o cuidado e o carinho com os bebês, a proposta pedagógica e a estrutura. "O berçário tem poucas crianças, duas professoras, duas berçaristas e uma coordenadora pedagógica. O espaço é grande, dividido em área para o sono e para as brincadeiras", revela.

Outras características que agradaram à mamãe foram os procedimentos de entrada e saída, e o fato de cada mãe ser a responsável pela alimentação do bebê. "Sempre mando fraldas, almoço, jantar, fruta e suco. Acaba ficando mais corrido, mas sei que é o melhor, pois cada criança tem uma receita do pediatra. Acho interessante também o esquema de drive-thru da escola. Quando chego com o carro, entro por um portão, estaciono, deixo as crianças já com as professoras ou levo até a sala, e saio por outro portão", completa.

Fique de olho:

- No número de bebês por berçarista.
- Nos procedimentos adotados em caso de doenças.
- No procedimento de entrada e saída dos bebês.
- Na higiene da cozinha, dos banheiros e dos berços.
- Na esterilização das banheiras e das mamadeiras.
- No preparo de papinhas e mamadeiras.
- Na divisão por faixa etária.
- Nas câmeras de segurança.
- Nos brinquedos disponíveis.
- No estacionamento.
- Na rotina.
- No currículo dos profissionais.
- Na divisão dos espaços.
- Nas referências.
- Nas instalações.


http://www.guiadasemana.com.br/Rio_de_Janeiro/Filhos/Noticia/A_hora_da_separacao.aspx?id=69563




Dicas para as babás se acostumarem com os bebês

Seg, 11/05/2009 - 09h33

Dicas para os bebês se acostumarem com as babás

Babá ou escolinha? Mães que não podem contar com a ajuda das vovós sempre se deparam com essa dúvida quando retornam ao mercado de trabalho. Quem opta por deixar alguém em casa cuidando dos bebês tem uma série de medos e angústias.
Publicidade

Antes de escolher a candidata, a psicóloga Margaret Pires, aconselha algumas medidas, entre elas, "tomar cuidado em contratar babás por indicação, verificar a documentação da candidata, suas referências, atestado de antecedentes e realizar uma entrevista".
Feito isso, Jorge Huberman, neonatologista e pediatra do Hospital Albert Einstein, explica que logo no primeiro encontro, babá e a criança devem se conhecer gradualmente. De início segure o bebê no colo enquanto conversa com a babá. “Procure perceber se o bebê se sente à vontade na presença dela, mas não deixe que durante esta etapa a babá tente brincar com ele”, indica. Até esperar que ele olhe para ela ou então comece a brincar sozinha sem mostrar preocupação.
Conforme o pediatra, o ideal é que no início o bebê fique algumas horas com a mãe e a profissional, ou pelo menos duas horas antes de sair de casa. “Deixe que a babá converse com o bebê enquanto ele ainda estiver no seu colo. Não permita ainda que ela se aproxime dele ou tente tocá-lo. Se o bebê demonstrar que está se sentindo à vontade durante a sua conversa com a babá, coloque-o no chão e dê a ele o brinquedo favorito, ainda afastado da babá. Convide-a então para lentamente se aproximar e começar a brincar com o mesmo brinquedo. Se você notar que o bebê está gostando da presença dela, pode começar a se afastar gradualmente”.

 http://vilamulher.terra.com.br/dicas-para-as-babas-se-acostumarem-com-os-bebes-8-1-54-97.html

Quinta-feira, 14 de Agosto de 2008 as 00:00

Pais e berçários precisam estar em clima de confiança

Fonte: Aprendaki
 De acordo com a diretora pedagógica da Escola Psicológica Regina Elia, Margaret Pires, a relação entre pais e educadores precisa ser gerida num clima de perfeita confiança e transparência entre as partes. Se os pais devem informar tudo sobre a vida do bebê, a "instituição deve sempre comunicar aos pais tudo o que acontece com a criança, por escrito, mesmo que seja apenas um arranhão", enfatiza.
Em entrevista, Margaret fala do cotidiano de seu trabalho em uma escola de nível infantil, das responsabilidades de pais, berçários e berçaristas no cuidado com o bebê. Fala sobre as formas de se lidar com as perdas da primeira infância - chupeta, fraldinha, ursinho, cobertorzinho, dentre outros - de maneira suave e gradativa para que a criança não sofra com a perda. Dessa forma, o processo será aceito pela criança e seu distanciamento do objeto não será sofrível.
Comenta sobre os casos recentes de mortes de bebês em berçários. Para contratar uma babá com segurança, os pais precisam realizar alguns procedimentos, tais como: "tomar cuidado em contratar babás por indicação, verificar a documentação da candidata, suas referências, atestado de antecedente e realizar uma entrevista, de preferência com psicóloga".
Acima de tudo, os educadores infantis precisam amar o mundo infantil. É importante "que trabalhem sempre de forma lúdica e criativa; que estimulem, sejam carinhosos, pacientes e que respeitem seus alunos como seres únicos; que transmitam valores que hoje, infelizmente, estão esquecidos; e que amem, amem, amem o que fazem," alerta.
Lamenta que o nível infantil ainda não seja tão valorizado no País, pois é uma fase que alicerça toda a estrutura escolar. Encerra sua entrevista com alguns conselhos aos pais e educadores da Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.
O educador que trabalha com crianças de nível infantil precisa ter seus valores bem definidos para que transmita segurança à criança, pois só assim, construirá um alicerce sólido na formação de sua personalidade com auto-estima elevada. Por isso, são importantes os cursos de capacitação dos educadores. Nos cursos que sua instituição ministra sobre distúrbios de aprendizagem, por exemplo, a inclusão é abordada não apenas como "social", mas como integração de crianças que apresentam alguma deficiência de aprendizagem. "Nossa preocupação é mostrar como facilitar o aprendizado de crianças disléxicas em sala de aula, mostrando algumas opções para ajudar a encontrar habilidades e interesses nessas crianças a fim de conseguirem atingir o potencial que cada uma é capaz de alcançar," esclarece.

Quarta-feira, 13 de Agosto de 2008


Babá ou escolinha?


Mães que não podem contar com a ajuda das vovós sempre se deparam com essa dúvida quando retornam ao mercado de trabalho.

Quem opta por deixar alguém em casa cuidando dos bebês tem uma série de medos e angústias.Antes de escolher a candidata, a psicóloga Margaret Pires, aconselha algumas medidas, entre elas, "tomar cuidado em contratar babás por indicação, verificar a documentação da candidata, suas referências, atestado de antecedentes e realizar uma entrevista". Feito isso, Jorge Huberman, neonatologista e pediatra do Hospital Albert Einstein, explica que logo no primeiro encontro, babá e a criança devem se conhecer gradualmente.

De início segure o bebê no colo enquanto conversa com a babá. “Procure perceber se o bebê se sente à vontade na presença dela, mas não deixe que durante esta etapa a babá tente brincar com ele”, indica. Até esperar que ele olhe para ela ou então comece a brincar sozinha sem mostrar preocupação. Conforme o pediatra, o ideal é que no início o bebê fique algumas horas com a mãe e a profissional, ou pelo menos duas horas antes de sair de casa. “Deixe que a babá converse com o bebê enquanto ele ainda estiver no seu colo. Não permita ainda que ela se aproxime dele ou tente tocá-lo. Se o bebê demonstrar que está se sentindo à vontade durante a sua conversa com a babá, coloque-o no chão e dê a ele o brinquedo favorito, ainda afastado da babá. Convide-a então para lentamente se aproximar e começar a brincar com o mesmo brinquedo. Se você notar que o bebê está gostando da presença dela, pode começar a se afastar gradualmente”.

http://www.supernanny.com.br/blog/2008/06/dicas-para-as-babas-se-acostumarem-com.html