8 de out. de 2012

Ensinar versus respeitar os limites da criança


Devemos fazer da aprendizagem um momento prazeroso, de muitas recompensas. Aprender não pode ser um castigo, uma obrigação. A criança precisa aprender sempre respeitando sua espontaneidade. O ato de aprender deve ser algo divertido tanto para o educador como para a criança, caso contrário alguma coisa deve estar errada.
A criança aprende desde seu nascimento. Por meio dos seus sentidos vai descobrindo, assimilando e aprendendo tudo com muita facilidade. Quanto maior o estímulo, maior a aprendizagem. Mas, cuidado, porque o excesso de estímulo também pode ser estressante para a criança. Tudo deve ser na medida certa, respeitando a individualidade e os limites de cada criança.
Para Relvas, "a função principal do cérebro é aprender e não há limites. Quanto mais se aprende mais o cérebro forma conexões. O importante é estimular o nosso cérebro".
Uma criança bem estimulada aumenta sua capacidade cognitiva e isso favorece muito o seu aprendizado. Ela precisa ter contato com experiências significativas e os jogos e brincadeiras dirigidas estimulam as diferentes inteligências.
Mas, infelizmente muitos estudantes não são estimulados de maneira adequada e no momento adequado causando assim muitos problemas de aprendizagem.
A escola deve incentivar e despertar em seus alunos a vontade de darem o seu melhor. Muitas escolas encaram o aluno que apresenta alguma dificuldade como se fosse um caso perdido ou o criticam e afirmam que a responsabilidade não é da escola. O educador deve buscar caminhos para “atingir” este aluno e fazê-lo se sentir capaz de enfrentar e superar sua dificuldade. Muitas vezes é por falta de motivação, estímulo e sensibilidade desse educador que o aluno não se vê como um ser capaz e único dentro de suas potencialidades.
Uma dica para os educadores é que se a criança estiver agitada, com dificuldade de concentração, o melhor é trabalhar com fantoches, músicas, dramatizações, onde a criança irá colocar para fora suas emoções.
Quando a criança percebe que está apresentando alguma dificuldade de aprendizagem ela torna-se insegura e com baixa autoestima. O apoio familiar é fundamental para sua motivação e para melhorar sua autoestima. Não devemos rotular e nem criticar, devemos elogiar seu mínimo esforço e valorizar suas tentativas. Devemos deixar que as crianças nos mostrem a nova maneira que elas têm de enxergar o mundo, pois, assim todos aprendem e crescem juntos.