A importância de trabalhar de forma lúdica no consultório de psicopedagogia.

 Trabalhar de forma lúdica no consultório de psicopedagogia é importante por várias razões:

Existe várias razões que contribuem trabalhar com atividades lúdica no consultório. Já ficou comprovado cientificamente que o cérebro aprende melhor quando está envolvido nessas atividades. 

Será citado algumas rações da importância dessa atividades:

Engajamento: As atividades lúdicas tornam o processo de aprendizagem mais envolvente e divertido para os aprendentes, aumentando seu interesse e motivação para participar das sessões.

Aprendizagem efetiva: Através do jogo e da ludicidade, é possível abordar conceitos educacionais de uma maneira mais concreta e acessível, facilitando a compreensão e a internalização do conhecimento.

Desenvolvimento de habilidades:
Jogos e atividades lúdicas podem ser adaptados para atender às necessidades específicas de cada aprendente, visando o desenvolvimento de habilidades cognitivas, emocionais e sociais.

Redução da ansiedade: O uso de atividades lúdicas ajuda a reduzir a ansiedade e a criar um ambiente mais acolhedor e descontraído.

Promoção da interação: Jogar em conjunto cria oportunidades para o terapeuta e o aprendente se conectarem de forma mais próxima e para o paciente desenvolver habilidades de cooperação e comunicação.

 Os jogos desempenham um papel importante na terapia psicopedagógica, pois proporcionam uma forma divertida e envolvente de aprendizagem e desenvolvimento. Eles podem ajudar a melhorar habilidades cognitivas, motoras, sociais e emocionais, além de facilitar a comunicação e a resolução de problemas. Os jogos também ajudam a reduzir o estresse e a ansiedade, promovendo um ambiente mais relaxante e receptivo para o processo terapêutico.

A psicopedagoga pode usar diferentes técnicas de jogo para abordar questões específicas e alcançar objetivos terapêuticos, adaptando-se às necessidades e interesses do cliente.

A ludicidade no consultório de psicopedagogia proporciona uma abordagem terapêutica mais completa e eficaz, que atende às necessidades individuais dos aprendentes de uma forma mais completa e integrada.

 

A importância de alfabetizar ensinando os sons das letras.

Ensinar os sons das letras é importante para quem está aprendendo a ler porque isso ajuda a estabelecer uma conexão direta entre os sons da fala e os símbolos escritos. Essa habilidade, conhecida como correspondência fonema-grafema, é essencial para a alfabetização. Quando as crianças compreendem que cada letra representa um som ou fonema, elas conseguem decodificar palavras de forma mais eficaz durante a leitura. Isso facilita a identificação de palavras desconhecidas e o desenvolvimento da fluência na leitura. Além disso, compreender os sons das letras também é útil na produção escrita, ajudando as crianças a entenderem como as palavras são formadas e como a ortografia está relacionada aos sons da fala.

Trabalhar a consciência fonológica é fundamental para o desenvolvimento da linguagem e da alfabetização. Ela envolve a habilidade de identificar e manipular os sons da fala, como sílabas, fonemas e rimas. Isso ajuda as crianças a reconhecerem padrões sonoros, a entenderem a estrutura da linguagem e a aprenderem a ler e escrever com mais facilidade. Além disso, a consciência fonológica está associada a melhores habilidades de leitura e escrita ao longo da vida.

No meu consultório psicopedagógico trabalho várias maneiras eficazes com crianças que estão com dificuldade de se alfabetizar, usando  a consciência fonológica.

É importante adaptar as atividades de acordo com as necessidades e o nível de habilidade de cada aluno, além de tornar as sessões divertidas e envolventes para promover a motivação e o engajamento.

O olhar da psicopedagoga para o desenvolvimento do aprendente orientando a família.

 

A Psicopedagogia contribui para o desenvolvimento positivo na família ao oferecer suporte na identificação de dificuldades de aprendizagem, promover estratégias eficazes de ensino-aprendizagem, e fortalecer a comunicação e interação familiar para criar um ambiente propício ao crescimento educacional e emocional das crianças.

Um dos maiores problemas enfrentados pelos pais em relação aos filhos na escola é a falta de comunicação eficaz. Muitas vezes, os pais sentem que não estão recebendo informações suficientes sobre o progresso acadêmico e comportamental de seus filhos. Além disso, a preocupação com o desempenho escolar e o desenvolvimento social dos filhos também pode ser um desafio significativo para os pais. Outras preocupações incluem bullying, adaptação a novos ambientes e mudanças de rotina. É importante para os pais e escola manterem canais de comunicação abertos para abordar essas questões e trabalhar juntos em prol do bem-estar dos alunos.

O psicopedagogo colabora com a família ao:

·        Identificar e compreender as necessidades educacionais do filho.

·        Desenvolver estratégias para superar dificuldades de aprendizagem.

·        Promover um ambiente familiar que estimule a aprendizagem.

·        Orientar os pais sobre métodos e recursos pedagógicos adequados.

·        Facilitar a comunicação entre família e escola para alinhar esforços.

A colaboração da família no trabalho psicopedagógico é essencial para obter resultados positivos. Isso pode envolver:

·        Participação ativa: Engajamento e participação nas sessões psicopedagógicas.

·        Compartilhamento de informações: Fornecer insights sobre o ambiente familiar e o contexto educacional do filho.

·        Implementação de orientações: Aplicar as estratégias e recomendações do psicopedagogo em casa.

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Comunicação constante: Manter uma comunicação aberta e regular com o profissional para ajustes e progressos.

Manter uma comunicação aberta e regular com o profissional, a escola e os pais em equipe são fundamentais para o sucesso e ajustar estratégias e acompanhar os progressos das crianças e adolescentes. Compartilhar observações e preocupações contribui para um apoio mais eficaz.

O impacto da pandemia nas crianças que foram alfabetizadas durante esse período.

 

Não há dados finais ou conclusivos sobre o impacto da pandemia na alfabetização das crianças a longo prazo. No entanto, é importante reconhecer que a interrupção das aulas presenciais e a transição para o ensino remoto durante a pandemia podem ter tido diversos efeitos nas crianças em relação à alfabetização.

Algumas crianças podem ter enfrentado muitos desafios devido à falta de acesso a recursos adequados, interrupções nas rotinas escolares e dificuldades em se engajar no ensino remoto. A aprendizagem da alfabetização muitas vezes requer interação direta, prática constante e apoio individualizado, o que pode ter sido mais difícil de alcançar durante esse período.

A alfabetização envolve interações sociais importantes para a prática da leitura e escrita. Aulas virtuais podem desviar a atenção e motivação das crianças.

Alunos com dificuldade de aprendizagem podem enfrentar mais desafios na aprendizagem remota, exigindo abordagens individualizadas que nem sempre são fáceis de implementar virtualmente.

Alunos que perderam parte do ensino presencial podem precisar de esforços adicionais para recuperar o atraso na alfabetização.

Por outro lado, algumas famílias e escolas podem ter encontrado maneiras criativas de continuar apoiando a alfabetização das crianças por meio de aulas online, materiais impressos e outras atividades virtuais.

Eu, como psicopedagoga, tenho observado a procura em atender crianças de várias escolas que estão apresentando dificuldade na alfabetização e que foram alfabetizadas nesse período da pandemia.

É fundamental que educadores, pais e psicopedagogo trabalhem juntos para enfrentar essas dificuldades, criando estratégias para a interação social e adaptem as abordagens de ensino para atender às necessidades específicas de cada criança.

Lembrando que cada criança é única, portanto, é importante adaptar as estratégias de acordo com suas características e progresso.

 

 

 

A importância das brincadeiras nas dificuldades da aprendizagem

 

A brincadeira faz parte do universo infantil. É a partir da brincadeira que a criança começa a interagir com o mundo e a se perceber fazendo parte desse mundo. O brincar desenvolve várias habilidades como: psicomotoras, psíquicas, afetivas e também cognitivas. A criança começa brincando sozinha manipulando objetos e partes do próprio corpo. Posteriormente, irá procurar outras crianças para brincadeiras paralelas, isto é, cada uma com seu brinquedo e com sua imaginação. A partir daí, começa a desenvolver conceito de grupo e descobre tanto prazeres como frustrações ao brincar com outras crianças, no momento em que estão interagindo nas mesmas brincadeiras e, assim, vão crescendo emocionalmente.

Podemos dizer que o brincar é o início para o desenvolvimento integral da criança, desenvolvendo o aspecto psicomotor e sua consequente influência no desenvolvimento das habilidades envolvidas na aprendizagem da leitura, escrita e matemática. Assim podemos afirmar que o brincar, além de ser prazeroso, vai te proporcionar um desenvolvimento integral em todos os aspectos.

A brincadeira incentiva a criatividade e a imaginação através do jogo simbólico, e também estimula o desenvolvimento das habilidades motoras fina e ampla, uma vez que exercita e movimenta o corpo, desenvolvendo a coordenação motora.

Sendo assim, é importante o trabalho psicopedagógico entrar com a ludoterapia tanto na dificuldade de aprendizagem como em sua prevenção. O jogo é um dos exemplos de ferramenta psicopedagógica para auxiliar a aprendizagem. Não se deve considerar a brincadeira uma atividade apenas  como  diversão, pois temos que analisá-la através de propósitos psicopedagógicos que visam o desenvolvimento da criança em buscar outras adaptações e análises dentro das habilidades necessária para cada caso, individualmente.

Mesmo tratando-se de habilidades complexas, podemos naturalmente vivenciar e desenvolver adaptações que se fazem necessárias quando se permite a possibilidade através do brincar.