Devemos fazer da aprendizagem um
momento prazeroso, de muitas recompensas. Aprender não pode ser um castigo, uma
obrigação. A criança precisa aprender sempre respeitando sua espontaneidade. O
ato de aprender deve ser algo divertido tanto para o educador como para a
criança, caso contrário alguma coisa deve estar errada.
A criança aprende desde seu nascimento. Por
meio dos seus sentidos vai descobrindo, assimilando e aprendendo tudo com muita
facilidade. Quanto maior o estímulo, maior a aprendizagem. Mas, cuidado, porque
o excesso de estímulo também pode ser estressante para a criança. Tudo deve ser
na medida certa, respeitando a individualidade e os limites de cada criança.
Para Relvas,
"a função principal do cérebro é aprender e não há limites. Quanto mais se
aprende mais o cérebro forma conexões. O importante é estimular o nosso
cérebro".
Uma criança bem estimulada aumenta sua
capacidade cognitiva e isso favorece muito o seu aprendizado. Ela precisa ter
contato com experiências significativas e os jogos e brincadeiras dirigidas
estimulam as diferentes inteligências.
Mas, infelizmente muitos estudantes
não são estimulados de maneira adequada e no momento adequado causando assim
muitos problemas de aprendizagem.
A escola deve incentivar e despertar em
seus alunos a vontade de darem o seu melhor. Muitas escolas encaram o aluno que
apresenta alguma dificuldade como se fosse um caso perdido ou o criticam e afirmam
que a responsabilidade não é da escola. O educador deve buscar caminhos para
“atingir” este aluno e fazê-lo se sentir capaz de enfrentar e superar sua
dificuldade. Muitas vezes é por falta de motivação, estímulo e sensibilidade
desse educador que o aluno não se vê como um ser capaz e único dentro de suas potencialidades.
Uma dica para os educadores é que se a
criança estiver agitada, com dificuldade de concentração, o melhor é trabalhar
com fantoches, músicas, dramatizações, onde a criança irá colocar para fora
suas emoções.
Quando a criança percebe que está
apresentando alguma dificuldade de aprendizagem ela torna-se insegura e com
baixa autoestima. O apoio familiar é fundamental para sua motivação e para melhorar
sua autoestima. Não devemos rotular e nem criticar, devemos elogiar seu mínimo
esforço e valorizar suas tentativas. Devemos deixar que as crianças nos mostrem
a nova maneira que elas têm de enxergar o mundo, pois, assim todos aprendem e
crescem juntos.
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